A Fundação Gubenkian reinaugurou o Centro de Arte Moderna e o jardim adjacente ao edifício. A construção do novo CAM, cuja obra arrancou em 2021, teve um custo final de 58 milhões de euros, segundo referiu aos jornalistas esta semana António Feijó, presidente do conselho de administração da Fundação Calouste Gulbenkian.
O renovado CAM resulta do antigo edifício projectado pelo arquitecto britânico Leslie Martin e inaugurado em 1983 – redesenhado pelo arquitecto japonês Kengo Kuma, que colaborou com o arquitecto paisagista Vladimir Djurovic.
A profunda reconfiguração do CAM parte de um projecto que ambiciona estabelecer uma maior ligação entre o edifício e a área alargada do Jardim Gulbenkian.
“A grande pala coberta de azulejos brancos de linhas suaves e orgânicas, que agora marca a fachada do novo edifício, transforma a sua entrada principal numa zona de passagem entre o CAM e o jardim, pensada para a socialização de quem o visita. Um espaço que pode ser simultaneamente de protecção e descontração, de acolhimento e de liberdade” – refere o site da fundação.
O famoso arquitecto japonês trabalho estreitamente em colaboração com o arquitecto paisagista Vladimir Djurovic, tendo em vista reforçar “a relação entre a natureza envolvente e o edifício, que está agora mais imerso na paisagem”.
A abertura ao público do novo edifício e jardim desenhados por Kengo Kuma e Vladimir Djurovic constitui também uma oportunidade para redescobrir um espaço público emblemático da cidade de Lisboa: a Rua Marquês de Fronteira, cuja requalificação foi agora concluída pela Câmara Municipal de Lisboa.